terça-feira, 18 de junho de 2013

Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos - John Gottman

No livro Inteligência Emocional e a Arte de Educar Nossos Filhos, o autor John Gottman aborda as características de quatro estilos de pais : Os Simplistas, os Desaprovadores, os "Deixem que façam" e os Preparadores Emocionais. 


Uma ótima leitura , cheia de descobertas incríveis!



"As crianças são dotadas com toda a coragem e energia de que precisam para viver vitoriosamente na sociedade vencendo as mudanças turbulentas. Elas têm dentro de si as sementes que florescerão em profusão no futuro; somente os pais que respeitam tudo na vida podem regar essas crianças com o amor de que elas tanto necessitam. Somente os pais podem ser os verdadeiros educadores que cultivarão essas flores da humanidade." 

Daisaku Ikeda  ( Revolução Familiar, p.85)







sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dia Internacional do Pedagogo, 20 de maio.


José Carlos Libâneo

Pedagogia e pedagogos, para quê?

Quando falamos que estamos cursando Pedagogia logo vêm à mente das pessoas que amamos dar aulas afinal estas pessoas pensam que Pedagogia se trata apenas de uma sala de aula cheia de crianças.

Mas, o que é um pedagogo?

O que se estuda em Pedagogia?

Qual a melhor forma de se ensinar?


Para ajudar a nortear as respostas,v ejamos o que o escritor José Carlos Libâneo registrou em sua obra: Pedagogia e pedagogos,para quê?


Para que a instituição escolar seja um local de aprendizagem, faz-se necessários mediadores que contribuam eficazmente para sua melhor forma de transmissão e,tendo em vista a necessidade,surgem os pedagogos.


Identifica-se um Pedagogo através da sua área de pesquisa e campo de influência nas diversas ações educacionais e política, gestão e estruturação educacionais que se relacionam com aspectos sociais dos educandos. E educativas, educar utilizando diversas formas, buscar resultados e métodos de conhecimento. Pedagogos são aqueles que se dedicam ao controle e a resolução intencional de complicações educativas.

Jose Carlos Libâneo destaca a temática da formação de pedagogos e a profissão de pedagogia fazendo uma análise das transformações ao longo da história. E com o decorrer dos anos Libâneo faz várias indagações a respeito dos elementos que constituem a pedagogia. Ele acreditava que todos os cidadãos têm e possuem o direito a educação.

O autor esclarece questões como o trabalho pedagógico, desde a formação pedagógica até a prática e ressalta que há um grande dilema entre ser professor com experiência e possuir formação em áreas específicas.
Pedagogia é a forma como se transmite o que se quer ensinar, os recursos utilizados para realização do processo. Trata-se do contexto, história e resolução de problemas. A Pedagogia é uma ciência norteando a educação. Existem diversas maneiras de ensinar, dentre elas destacam-se a educação informal, não-formal e formal.
Informal: Trata-se de práticas e influências que vem através do meio.
Não-formal: Trata-se de ensinos feitos em instituições educativas que não esteja dentro padrões institucionais, mas com estrutura e organização.
 Formal: Trata-se de instância com objetivos educacionais.

Pedagogia é, em sua totalidade, o ato de educar, a prática educativa bruta que se faz presente na sociedade como um das maneiras básicas dos parâmetros que configuram a atividade humana.

A educação é a totalidade das práticas, estrutura familiar ,psicológica e social, influências, que intervêm no processo humano e em sua posição diante do meio natural e social, demonstrando realidades esperadas por aqueles que procuram imergir em novos paradigmas na sociedade, devido aos seus contextos e vidas e diferentes.


A pedagogia trabalha com a prática social da educação, incluindo a docência.

No fim dos anos 70 era muito questionada a identidade do curso de pedagogia e do pedagogo. Obras como: “o pedagogo em escola publica” e a “supervisão da educação – do autoritarismo ingênuo a vontade coletiva” Loyola, ajudaram na atividade profissional dos pedagogos.

Nos anos 80 a ANFONE iniciou um movimento para redefinir a pedagogia, pois, cogitava-se que o campo profissional do pedagogo era o mesmo de um educador e a área que o pedagogo exerce vai alem da docência. 

Um dos fatores que marcaram bastante essa época foi o fato que pedagogos começaram a desviar do foco como profissional, pois ocorreu que em algumas faculdades de educação mudavam o curso de pedagogia em licenciatura para professores das series iniciais e ensino médio.

A pedagogia é complexa com faces multíplices, por isso é necessário que ela seja reavaliada, assim será desenvolvido um novo olhar sobre suas contribuições dentro do currículo.

Durante a formação pedagógica é necessário que seja estendido a todos os profissionais no campo da educação, pois todos precisam estar preparados para receber todo o conjunto presente no âmbito escolar.
 
A obra de Libâneo possui vários textos com o objetivo de responder a pergunta que é o titulo do livro, e para responder é necessário que aos envolvidos com a pedagogia busquem atingir-se e preocupar-se em saber sobre a pedagogia e a profissão de pedagogo.

Em vários capítulos Libâneo destaca a pedagogia como ciência da educação, por que ela tem seus métodos de investigação, objetivos, e problemas, explica o fato da pedagogia ser um campo que possui analise ordenada do exercício educativo, que colabora para a investigação da natureza com a finalidade da pratica pedagógica e os processos que a envolvem.
 
O olhar da pedagogia precisa ser baseado em um conceito amplo da educação, para Libâneo as praticas educativas são extensas podem acontecer em qualquer lugar seja individualmente ou no contexto social, dentro da instituição ou não, sob cada aspecto do mesmo fator.

Dentre os vários tipos de praticas, de modo redundante, que são os processos em que a pessoa adquiriu, seja um conhecimento considerado uma educação informal e não institucionalizada. Podem ocorrer praticas educativas que acontecem também em lugares que não são convencionais para a educação, ocorrendo de modo que possuía fins educativos, eram organizados, nos meios de grupos sociais, específicos e essa pratica educativa que possui intenção, sistematização e institucionalização, realizadas em instituições ou em escolas que o autor Libâneo denomina educação formal.

Libâneo dizia que o processo de estudo da pedagogia era demarcado por um campo extenso de estudo, investigando as praticas educativas com objetivos sociais e de forma com intervenção pedagógica para fins da educação.


O pedagogo pode expressar-se através de suas atitudes, de sua postura educativa, essa posição é essencial para que as práticas educativas não aconteçam de modo isolado das outras relações sociais, pois, a pedagogia não pode dispensar sua posição para educar, não deve escolher quem ela vai formar. O autor justifica o motivo de a pedagogia existir, como área de conhecimento que busca fazer reflexões como um todo unindo a realidade da educação.


Dentro desse conceito o pedagogo é um profissional que pode exercer muitas atividades na condição da pratica educativa, podendo ocorrer direta ou indiretamente ligados a construção do saber e práxis, para a formação de cada pessoa, o pedagogo deve atuar utilizando os sistemas de ensino o macro, intermediário ou micro. Podendo trabalhar fora da escola com atividades pedagógicas em empresas, televisão órgãos públicos e etc. E dentro da escola a pedagogia pode trabalhar com os professores, gestores, pesquisadores, coordenadores e etc.

Essa descrição mostra evidentemente a diferença do exercício de professor, o pedagogo é um profissional que pode desenvolver varias opções educativas sendo formais ou não, o autor diz que a formação de pedagogo e professor não pode ser feita  em um curso.

A proposta de Libâneo é que sejam feitos dois cursos, um para a formação de pedagogos e outro para a formação de professores para outros níveis como: o ensino fundamental e médio. Depois o pedagogo teria um curso especializado para que ele esteja habilitado, tendo na base curricular conhecimentos, com fundamento dentro da educação, definido o contexto a fim de habilitá-lo para sua pratica profissional.

A identidade do profissional pedagogo pode incluir na área o trabalho de docente e trabalho pedagógico. É importante que o seja aplicado um método interativo com o alvo da formação humana em seus vários fatores, influenciando a pessoa de forma que adquira uma postura transformadora diante das realidades sociais, levando em conta sempre o seu papel como pedagogo.
Entendemos realmente que todo lugar , quer tenha a finalidade de ensinar quer não, presenciam práticas pedagógicas constantes, mas cada profissional pedagógico norteia um processo que adapte-se as mais variadas realidades dos indivíduos ali presentes e apresente práticas resolutivas para os problemas ali expostos.
Libâneo entende que a formação do professor e do pedagogo não pode ser feita em um único curso de formação de educadores, hoje em dia representados pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação – Anfope.


O autor propõe que existam dois cursos, um de pedagogia para formar o pedagogo stricto sensu e um de licenciatura para formar professores para os níveis fundamentais e médio de ensino.



















Resumo Bibliográfico 


José Carlos Libâneo nasceu em Angatuba, cidade do interior do estado de São Paulo, no ano de 1945 e cursou o ensino fundamental e médio no Seminário Diocesano de Sorocaba (SP).

1966: Graduou-se em filosofia na PUC (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

1984: Tornou-se mestre em Filosofia da Educação.

1990: Tornou-se doutor em Historia e Filosofia da Educação.

1967:I niciou suas atividades profissionais como Diretor do Ginásio Estadual Pluricurricular Experimental (SP), por seis anos onde aplicou as teorias pedagógicas de John Dewey.

1973: Fundou e dirigiu por três anos o Centro de Treinamento e Formação de Professores da secretaria da Educação Estadual em Goiânia.

1975: Tornou-se professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás onde coordenou por 4 anos o curso de mestrado em Educação.

Entre 1976 e 1980: Foi afastado das suas atividades inclusive da secretaria de educação por ter seus direitos cassados pelo regime militar, onde passou a atuar em uma empresa particular na área de recursos humanos e depois passou a dirigir uma escola particular Colégio Vocacional de Goiânia .

1980: Obteve a anistia e pode voltar a lecionar na UFG na graduação e na pós-graduação, sendo que por 4 anos foi coordenador do mestrado em Educação Brasileira.

1996: Aposentou-se como professor titular.

Desde 1997: Até a presente data é Professor Titular da Universidade Católica do Goiás, atuando na pós-graduação, na graduação e sendo vice-coordenador do mestrado em educação. Pesquisa sobre temas como: Teoria da Educação, Didática e organização escolar, além de ministrar palestras em todo o Brasil, em universidades e para secretarias de educação. É consultor do CNPq , do CAPES e de varias associações cientificas e sindicais.   

Libâneo é autor das “tendências pedagógicas”, sendo  a favor da tendência crítico-social dos conteúdos. Esta tendência prioriza conteúdos culturais universais, incorporados pela humanidade em confronto com realidades sociais.

Seus ensinos são voltados ao desenvolvimento da consciência crítica de cada indivíduo proporcionando subsídios para que se torne um indivíduo transformador da sociedade













Principais obras




ACELERAÇÃO ESCOLAR – Estudos sobre educação de adolescentes e adultos  Edição do Autor (1976).


DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA - A pedagogia crítico social dos conteúdos Cortez Editora 1985, (2002, 20° edição


DIDÁTICA Cortez Editora 199, (2002, 21° edição)


ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA? – Novas exigências educacionais e profissão docente Cortez Editora 1998, (2002, 6° edição)


PEDAGOGIA E PEDAGOGOS, PARA QUÊ? Cortez Editora 1988, (2002, 6° Edição).


ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA. Editora Alternativa 2001, (2002, 5° edição







Referências de pesquisa online:










Grupo

Gardênia Santos Costa

Raiane Bonfim de Jesus




Miguel G. Arroyo


Educação e exclusão da cidadania

Ao longo da sua história, a educação tem passado por diversas modificações com a intenção de aprimorar a cada dia o processo de ensino e aprendizagem, com isso muitas mudanças e novas adaptações têm sido inseridas nos currículos escolares, levando muitos autores atentarem para temas que possam colaborar com as necessidades educacionais, destacando assim, os assuntos que contribuíram para o principal objetivo da educação atual, que é o de formar cidadãos críticos capazes de interpretar, julgar, opinar, e decidir seu futuro ou mesmo o futuro de da sociedade em que faz parte.  

Com relação à questão citada acima o autor Miguel G. Arroyo no livro - Educação e Cidadania quem educa o cidadão?- apresenta a sua colaboração, discorrendo sobre o tema : Educação e exclusão da cidadania. Tema esse, que vem sendo de grande importância para a formação pessoal e profissional de cada indivíduo, pois trata de assuntos que necessitam ser abordados com freqüência para formarmos uma sociedade preparada para participar do exercício da cidadania.

Segundo Arroyo, a justificativa dada por dirigentes políticos para a exclusão da cidadania tem sido a de que, o povo não possui maturidade política para esse exercício, com isso entende-se, que é preciso a escola, através do ensino propor uma aprendizagem voltada para conscientização e amadurecimento político. Ainda segundo Arroyo, a questão da imaturidade e do despreparo dos grupos populares para a participação e para a cidadania tem levado políticos e educadores  insistirem no tema; “educara para a cidadania”.  
Para se ter um estado organizado, que cumpra o seu dever, atendendo as necessidades da sociedade, é preciso que a educação moderna esteja atenta para um ensino, que valorize a participação social e  incentive cada indivíduo a adquirir esclarecimentos para lidar com sua própria liberdade, pois não basta ter cidadania, é necessário saber como está exercendo essa cidadania diariamente, em especial diante das tomadas de decisões.

Apesar de todo esforço possível, educar para a cidadania não é uma tarefa fácil, pois essa educação é vista como um mecanismo que controla a sociedade e nem todos os indivíduos estão dispostos a mudar de posicionamento diante daquilo que estão habituados a fazer, mesmo que a mudança proposta for para seu próprio beneficio. Contudo é preciso vencer a ignorância, para se tornar uma sociedade racional, esclarecida, com sujeitos políticos e participativos.

Mesmo sabendo que a educação vem ao longo dos anos, contribuindo para a inclusão da cidadania, Arroyo esclarece:


Enquanto os reais determinantes sociais e econômicos da exclusão da cidadania continuarem ocultos sob os escombros de tantas teorias pedagógicas tradicionais, novas e novíssimas inspiradas nessa lógica, e não forem socavados e postos de manifesto para os profissionais da educação e para as camadas populares, não haverá condições de fazer da luta pela educação uma expressão da participação e da cidadania.


É necessário entender que a justificativa para a exclusão da cidadania não corresponde com a questão real, já que a educação que vem sendo oferecida para a maioria pobre trabalhadora não tem transformado o individuo para o saber. Isso prova que a educação precisa ser repensada pelos governantes, representantes do poder e pelo estado.

             O estudo dos últimos séculos nos mostra uma compreensão muito significativa da transformação política/educacional na sociedade, que teve como fator relevante o poder de criticidade,
Devemos considerar a educação como essencial para o desenvolvimento da sociedade onde permanece a perspectiva de uma criação de sujeitos autônomos capazes de construir uma sociedade mais justa igualitária para todos. Este fundamento teórico ressalta uma sociedade política educacional voltada para uma eminente transformação social e formação digna, livre da ignorância e da irracionalidade num intuito de também obter uma sociedade diferente dos nossos ancestrais. (RUDÉ 1980).

Enfatizamos que as lutas por liberdade e direitos sociais iguais para todos, no decorrer da história, não era para que o homem pudesse apenas manter-se, mais tinha a pretensão de garantir os direitos sociais onde todos os indivíduos pudessem ser contemplados, principalmente aqueles que estavam às margens da socialização.


Quando o ser humano se preocupa menos consigo mesmo ele passa a ter maior conscientização quanto aos direitos coletivos. Assim, poderemos perceber a escola como instituição que socializa e não reprime a criança, onde se trabalha a cooperação o estímulo, a responsabilidade, a criatividade, o que propicia o desenvolvimento de habilidades essenciais á vida.
(FERNANDO AZEVEDO)



 Em uma educação satisfatória a criança deve ser preparada para a convivência em sociedade. Deve ter direito a ter liberdade aprendendo a expressar-se sem qualquer tipo de repressão para que possa sentir-se segura num ambiente harmonioso, para conviver e agir sempre de forma espontânea.  (ROSSEAU)


Claramente a partir deste pensamento podemos entender que a escola é um lugar diverso que socializa e inclui, deve trabalhar a interação/cooperação no espaço escolar sabendo que a criança deve ser preparada também para a vida lá fora, isto é, além dos muros da instituição, para ser inserido numa sociedade equilibrada.


No contexto condizente a prática educativa na contemporaneidade a educação de qualidade propicia a integração social entre indivíduos, porém o autor nos leva a refletir que de fato ela não está acessível a todos os cidadãos. Uma boa parte da população segue ainda excluída dos bens coletivos, destacando educação como um direito social inalcançável e inatingível ainda para “alguns”, pois a elite dominante exclui parte da sociedade do acesso à educação de qualidade. Dessa forma a classe exploradora mantém o padrão da desigualdade. Ele evidencia o fato que a elite dominadora retém poder e riqueza uma vez que esta não precisa de direitos, pois se considera acima deles e assim usurpam o papel público para beneficiarem apenas a eles.


Os direitos não existem para a maioria da população ao qual se refere a estes como (despossuídos), pois ao tentar fazer valer esses direitos são reprimidos pela elite, e toda essa problemática termina por caracterizar caso de polícia segundo (CHAUÍ, 1986).


Diante do exposto fica transparente a ideia de que a liberdade da elite significa a opressão ao extremo da população (os tido como minorias).

A leitura do texto sugerida para reflexão nos faz ter uma visão crítica e pertinente sobre a educação contemporânea que tem como princípio uma política educativa voltada para a cidadania e formação significativa de indivíduos autônomos e capazes de tomar suas próprias decisões, livres de artifícios alienadores.

Segundo o pensamento pedagógico e também a prática escolar, a infância deveria ser eternizada, pois é uma fase mágica e inocente. Onde acreditam que a criança não está envolvida com uma vida social, política e de trabalho.

Em contra ponto expõe a realidade de uma vida adulta, como um enfado,desgastante e cruel.Pois um adulto precisa levar a vida muito á serio, perdendo a inocência de uma criança.
Para o pensamento pedagógico a criança não é inserida na vida social  porque ainda não contribui diretamente para o progresso da sociedade.

Infelizmente a infância para algumas crianças pode durar menos que para outras, principalmente para crianças pobres, filhos de operários que precisam entrar cada vez mais cedo no mercado de trabalho e adotar um novo modo de vida, participando precocemente da chamada servidão civil.

O capitalismo é o grande vilão de tudo isso  pois está “devorando” as pessoas que são pressionadas  trabalhar cada vez mais em busca do progresso .

Progresso que chega para uns e para outros não, ou seja, apenas para os burgueses  que cada dia enriquece mais as custas dos que vendem seus dias para eles.

É notório também como o capitalismo rege ao estado, como cada indivíduo que esteja na classe baixa seja desvalorizado e excluído como se não fizesse parte da sociedade. No capitalismo não existe a real cidadania, pois o maior e único interesse da elite é cada vez ficar mais rico e poderoso, não dando oportunidade para a classe operária crescer. Os pobres sempre foram vistos como ignorantes, insanos, insignificantes e miseráveis, sem possibilidade de integrar-se a uma vida social e política.

As religiões vêm para dar um equilíbrio e certo controle, centrando as pessoas no que realmente tem valor e no que é importante para a vida de cada um.

As pessoas são classificadas de acordo com sua classe social, mas infelizmente a massa tem lutado para garantir seus direitos de educação, cultura, política, bem estar.

Pobres e ricos são cidadãos, mas infelizmente o direito de um está sendo preservado mais que o direito de outro e isso não é democracia.

É visto que a massa tem ganhado voz e poder para lutar e de pouco a pouco ganhar seus direitos de cidadãos, mesmo sendo considerados baderneiros, barulhentos e arruaceiros.
A educação por meio das escolas tem dado a sua grande contribuição, aumentando o conhecimento sobre os direitos dos cidadãos.

As escolas de um modo geral não têm se restringido a apenas disciplinas curriculares, mas têm se preocupado em formar cidadãos coerentes e pensantes, capazes de discernir o bem do mal, o certo e o errado.

Cidadãos capacitados para lutar e reivindicar por direitos que as leis garantem.
Na história da educação não existia relação com a cidadania, era muito restrito  limitava-se apenas ao currículo que lhe era transmitido.

Ainda na democracia formal a educação transmitia a cidadania,se a educação era manipulada pelos poderes políticos,imagine como não era ensinada essa cidadania?

A massa nunca deixou de lutar pelos seus ideais, mesmo sendo taxados como baderneiros sem cultura, porque ao invés de educação para cidadania não utilizamos a cidadania para educação?

Quando os cidadãos reivindicam seus direitos automaticamente demonstram busca pela educação, manifestando sua capacidade de  político-cidadão.


 É muito importante e eficaz conscientizar os alunos desde criança para a busca de direitos já garantidos por lei.Despertar o senso crítico a ponto de discernir o certo do errado,e entender até aonde acaba o nosso direito e onde começa o do outro.








Resumo bibliográfico

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1970), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado (PhD em Educação) - Stanford University (1976). É Professor Titular Emérito da Faculdade de Educação da UFMG. Foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, coordenando e elaborando a implantação da proposta político-pedagógica Escola Plural. Acompanha propostas educativas em várias redes estaduais e municipais do país. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e Administração de Sistemas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, cultura escolar, gestão escolar, educação básica e currículo.



        Principais obras



ARROYO, Miguel González. Trabalho, educação e teoria pedagógica. In: G. FRIGOTTO. Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis, 1998, p. 138-165.


ARROYO, Miguel González. Administração da educação, poder e participação. Educação e Sociedade, São Paulo, v. 1, n. 2, jan. 1979, p. 36-46.


ARROYO, Miguel González. Operários e educadores se identificam: que rumos tomará a educação brasileira? Educação e Sociedade, São Paulo, n. 05, jan./1980, p. 5-23.


ARROYO, Miguel González. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Educação e Sociedade. Campinas: CEDES, dez. 1999, v. 20, n. 68, p.143-162.


ARROYO, Miguel González. Da escola carente à escola possível. São Paulo: Loyola, 1986.32


ARROYO, Miguel González. Experiências de inovação educativa: o currículo na prática da escola. In: MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (Org.). Currículo: políticas e práticas. Campinas, SP: Papirus, 1999.


ARROYO, Miguel González. Na carona da burguesia (retalhos da história da democratização do ensino). Educação em Revista. Belo Horizonte: (3): 17-23, jun. 1986.
ARROYO, Miguel González. A escola possível é possível? In: ARROYO, Miguel. (Org.). Da escola carente à escola possível. São Paulo: Loyola, 2003. p. 11-53.



ARROYO, Miguel González. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In: FERRETTI, C. J.; SILVA JUNIOR, J. R.; SALES, M. R. N. (Org.). Trabalho, formação e currículo: para onde vai a escola? 1. ed. São Paulo: Xamã, 1999. v. 1, p. 13-42.



ARROYO, Miguel González. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, L.; GIOVANETTI, M. A. G. C.; GOMES, N. L. (Org.). Diálogos na educação de jovens e adultos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 19-50.



ARROYO, Miguel González. Fracasso/sucesso: um pesadelo que perturba nossos sonhos. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 71, 2000, p. 33-40.



ARROYO, Miguel González. Gestão democrática: recuperar sua radicalidade política? In: CORREA, B. C.; GARCIA, T. O. (Org.). Políticas educacionais e organização do trabalho na escola. São Paulo: Xamã, 2008. p. 39-57.



ARROYO, Miguel González. O aprendizado do direito à cidade: a construção da cultura pública. Educação Em Revista, v. 26, p. 23-38, 1997.



ARROYO, Miguel González. A escola e o movimento social: relativizando a escola. ANDE, n. 12, 1989, p. 16-21.


ARROYO, Miguel González. Pedagogias em movimento o que temos a aprender dos movimentos sociais? Currículo sem Fronteiras, v. 3, p. 28-49, 2003.


ARROYO, Miguel González. Reinventar e formar o profissional da educação básica. In: Educação em Revista. Belo Horizonte: FaE/UFMG. n. 37, p. 7-32, 2003.


ARROYO, Miguel González. A infância interroga a pedagogia. In: SARMENTO, Manuel Jacinto. GOUVEA, Maria Cristina de Soares. Estudos da Infância: educação práticas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. p. 119-140.


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